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Foto do escritorFlavia Pinheiro Zanotto

Figuras e tabelas



4 dicas rápidas para figuras e imagens científicas


Figuras e imagens são parte integrante da publicação acadêmica. Vários sites de periódicos apresentam miniaturas de figuras ao lado do resumo de todas as suas publicações. Em consequência, as figuras e imagens começam a impressionar desde o momento em que os leitores começam sua pesquisa preliminar! Vários estudos científicos confirmaram que as figuras e imagens desempenham um papel crítico na melhoria da qualidade do manuscrito. Em vez de passar por uma leitura tediosa e detalhada, os leitores geralmente preferem olhar para as figuras e imagens.


📍 A importância de se publicar excelentes figuras 
Figuras e imagens de alta qualidade transmitem dados e informações de maneira coesa e de fácil entendimento. Elas ajudam a apresentar relações complexas, padrões e tendências de forma clara e concisa. Portanto, é fundamental que os autores publiquem figuras que os leitores possam interpretar de forma clara e rápida. Imagens de baixa qualidade, baixa resolução e estilo inconsistente podem reduzir o impacto geral do artigo.

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Quais são as quatro regras simples para adquirir figuras de alta qualidade?


Regra nº 1: Verifique a mensagem que você deseja transmitir

Se você não tem um entendimento claro do propósito de uma figura, é altamente improvável que seu público também compreenda seu propósito! Portanto, antes de definir a figura ou o tipo de imagem, é fundamental possuir uma idéia clara sobre qual é a mensagem subjacente. Identifique a ideia central que deseja apresentar usando uma figura. Essas informações podem orientá-lo na escolha de um formato, design, imagem ou tipo de gráfico apropriado.


Regra nº 2: Adapte a figura para melhor se adequar ao meio de divulgação

Você pode precisar exibir a figura em diferentes mídias. As duas formas mais comuns incluem artigos impressos e mídia eletrônica. A resolução e o tamanho da imagem são os dois atributos que devem ser considerados ao avaliar a adequação de uma imagem para legibilidade online e impressa.


Regra nº 3: Faça sua lição de casa

Planeje seus gráficos e figuras desde o início, em vez de pensar tarde demais! Domine o equipamento, instrumento e / ou software que pretende usar para capturar imagens de alta qualidade. Faça um treinamento formal, se necessário. Ao adquirir imagens, anote os ajustes de captura, como brilho ou contraste. Isso garantirá a consistência de seu processo de aquisição da imagem. Além disso, certifique-se de salvar essas imagens ou figuras em alta resolução e no formato correto.


Os periódicos recomendam vários formatos de arquivo para figuras e imagens. O formato mais recomendado para salvar imagens científicas, entretanto, é o TIFF (Tagged Image File Format), pois não ocorrem perdas (o número e a cor dos pixels são preservados apesar de salvar ou alterar várias vezes), e não se degradam. JPEG (Joint Photographic Experts Group) pode ser usado para autorradiografias ou micrografias, pois a compressão permite o envio de imagens de resolução muito mais alta para um determinado tamanho de arquivo. No entanto, deve-se minimizar o número de vezes que uma versão alterada é salva, a fim de evitar a degradação da qualidade. PNG (Portable Networks Graphics) pode ser usado para imagens em que a qualidade pode ser comprometida para um tamanho de arquivo menor.


** Qualquer que seja o formato escolhido para salvar as imagens finais, você deve sempre manter os arquivos originais como backup. Além disso, também é aconselhável salvar no formato de arquivo nativo do software de aquisição de imagens, uma vez que esses arquivos podem conter metadados de configuração do instrumento.


Regra nº 4: Evite manipulação fraudulenta de imagem

Antes da submissão, os autores geralmente usam ferramentas de edição de imagens e software para fazer ajustes ou alterações em suas imagens para a criação de material com qualidade de publicação. Uma palavra de cautela aqui! As imagens finais devem ser uma representação precisa dos dados originais e estar em conformidade com os padrões éticos. A manipulação inadequada de imagens pode levar à rejeição do manuscrito e à desconfiança na credibilidade da pesquisa. Por exemplo, se você estiver comparando (controle vs. vários tratamentos diferentes) um grupo de imagens que demonstram a fluorescência celular em uma única imagem, você deve capturá-los usando o mesmo instrumento / configuração de equipamento. Além disso, quaisquer ajustes não devem eliminar ou obscurecer informações críticas.

O redimensionamento é uma etapa essencial para criar uma imagem que se encaixe nas recomendações do periódico. Tornar uma imagem menor (ou seja, diminuir o número de pixels) é aceitável, pois o software pode combinar vários pixels em um único pixel. No entanto, quando há uma tentativa de aumentar o número de pixels, o software do computador precisa criar pixels adicionais. Isso pode resultar em má interpretação dos dados.

Espero que ajude!


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